À (re)descoberta do Porto Santo
O Europe Direct Madeira, em parceria com a Câmara Municipal do Porto Santo e outros parceiros locais/regionais, irá dinamizar no dia 18 de Setembro, pelas 11:00 horas a iniciativa “À (re)descoberta do Porto Santo”. Trata-se de um evento aberto ao público e que pretende celebrar a Semana Europeia da Mobilidade (SEM).
Nesta conferência que contará com a intervenção do gestor do Europe Direct Madeira, Marco Teles e com o Engenheiro Diogo Vasconcelos da Empresa de Eletricidade da Madeira que apresentará a iniciativa Smart Fossil Free Island serão debatidas as perspetivas de futuro da mobilidade sustentável para a Região Autónoma da Madeira (RAM).
9400-162
Câmara Municipal do Porto Santo
Event report
“À (RE)DESCOBERTA DO PORTO SANTO” 1. Contexto No âmbito da Conferência sobre o Futuro da Europa, o Europe Direct Madeira promoveu a conferência “Perspetivas de Futuro da Mobilidade Sustentável para a Região Autónoma da Madeira (RAM)” com o objetivo de perspetivar o futuro da mobilidade sustentável para a Região Autónoma da Madeira. Este evento contou com a intervenção do gestor do Europe Direct Madeira, Marco Teles que abordou as questões de mobilidade a nível europeu e do Pacto Ecológico Europeu e com o Engenheiro Diogo Vasconcelos da Empresa de Eletricidade da Madeira que apresentou a iniciativa “Smart Fossil Free Island” e o que está a fazer a Região ao nível da sustentabilidade energética. A conferência foi inserida na iniciativa “À (re)descoberta do Porto Santo”, desenvolvida no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade 2021. 2. Parceiros O Europe Direct Madeira promoveu o evento em parceira com autoridades locais/regionais e outros parceiros: - Direção Regional da Juventude (RAM); - Direção Regional de Economia e Transportes Terrestres (RAM); - Câmara Municipal do Porto Santo; - Associação de Ciclismo da Madeira; - Empresa da Eletricidade da Madeira. 3. Participantes A conferência teve lugar no Auditório da Câmara Municipal do Porto Santo e contou com a presença de 30 participantes (15 mulheres e 15 homens com idades compreendidas entre os 17 e os 70 anos), incluindo cidadãos espanhóis a viver temporariamente na ilha da Madeira ao abrigo do programa Eurodisseia. 4. Conclusões Durante a conferência foi possível apurar junto dos participantes algumas questões relacionadas com a mobilidade, tais como: - Nas suas deslocações para o trabalho, 38% dos participantes gasta menos de 15 minutos, 38% gastam entre 15 e 30 minutos e 24% gastam entre 30 e 45 minutos; - 53% dos participantes utilizam o automóvel nas suas deslocações diárias para o trabalho, 20% os transportes públicos, 13% motociclo, 10% a pé e 4% de bicicleta; - Dos participantes que utilizam automóvel nas suas deslocações diárias, 50% utilizam automóveis a gasolina, 45% utilizam automóveis a gasóleo e 5% automóveis elétricos; - 78% dos participantes pondera adquirir um automóvel elétrico e 22% não demonstram essa vontade; - As razões que dificultam a aquisição de um automóvel elétrico, segundo os participantes são o preço elevado (34%), oferta existente limitada (33%), autonomia limitada (17%), fiabilidade desta tecnologia não convence (8%) e os carros com motores a combustão são melhores (8%); - 37% dos participantes pondera utilizar bicicleta nas suas deslocações diárias e 63% não demonstram essa vontade; - As razões que dificultam a utilização de bicicleta nas deslocações diárias, segundo os participantes são o relevo acidentado do percurso (18%), distância a percorrer no percurso (17%), tempo gasto no percurso (17%), não possui bicicleta (15%), insegurança no trânsito (13%), falta de ciclovias (12%), falta de parqueamento (5%) e condição física insuficiente (3%); - 69% dos participantes considera a proposta da UE em atingir a neutralidade climática em 2050 realista, 31% considera esta proposta irrealista; - 79% dos participantes concorda com a proposta da UE para acabar com a comercialização de automóveis novos movidos a combustíveis fósseis, a partir de 2035, 21% não concorda com esta proposta; - Como proposta de mudança do dia-a-dia para redução da pegada ecológica os participantes propõem a eficiência de recursos (42%), utilização de trajetos pedonais (17%), utilização de transportes públicos (17%), novos hábitos de consumo (12%) e mobilidade elétrica (12%).Share:
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1 comment
Falar de “mobilidade sustentável” por si só, parece-me já não ser suficiente. É preciso pôr em prática o que este conceito realmente significa, ou seja, ações concretas assentes no desenvolvimento de estratégias capazes de promover uma transição progressiva para deslocações mais ecológicas – a pé, de bicicleta ou em transportes públicos, por exemplo, bem como, novos padrões de utilização do automóvel. No entanto, a questão para um milhão de euros é esta: estaremos mentalmente preparados para estas mudanças?
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