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Na sequência da última crise da dívida na Europa, a União Bancária foi criada para integrar o setor financeiro da União e torná-lo mais resistente a choques futuros. A União Bancária dispõe de instrumentos para acompanhar a situação dos bancos e apoiar a sua reestruturação, a fim de limitar o impacto das falências individuais no sistema financeiro em geral. No entanto, a União Bancária ainda não dispõe do seu terceiro pilar, um Sistema Europeu de Seguro de Depósitos (SESD), que permitiria a toda a União garantir depósitos bancários até um determinado montante. Sem este instrumento, a UE continua vulnerável a futuras crises, uma vez que um único país pode não estar em condições de garantir os depósitos dos seus bancos. Se um banco falir, perdem-se os depósitos que detém, causando danos colaterais a todo o sistema financeiro que o rodeia, uma vez que as pessoas e as empresas não conseguem recuperar o seu dinheiro. O que, por sua vez, pode causar um «efeito dominó» das insolvências bancárias em toda a Europa e outra crise económica. A União Bancária deve ser concluída sem demora com a introdução do SESD, que substituirá os regimes nacionais de seguro. Tal criará uma garantia pan-europeia sólida de que os depósitos bancários da UE (incluindo as nossas poupanças pessoais) não se perdem durante as crises, independentemente do Estado-Membro em que cada banco esteja localizado. Alcançar este objetivo é agora especialmente importante, uma vez que esperamos uma nova recessão económica na sequência da pandemia de COVID-19.
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