Relatório do evento

A iniciativa organizada pelo Europe Direct Alentejo Central e Litoral, em parceira com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo decorreu no passado dia 6 de dezembro, entre as 14:30h e as 18:00h, no auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, em Évora. O evento foi também transmitido online no Facebook do Europe Direct Alentejo Central e Litoral e no Facebook da CCDR Alentejo. A metodologia presente nos eventos “Diálogo com os Cidadãos” integram um representante da Comissão Europeia que participa em eventos regionais e locais, de forma a dar a oportunidade de estabelecer um diálogo direto entre os cidadãos e comunidades locais com as instituições da comissão europeia. O evento teve a participação de Alexandre Martins, representante da DG AGRI. A temática do evento focou-se na Digitalização no Mundo Rural, abordando a prespetiva da União Europeia para o desenvolvimento das zonas rurais. Durante todo o evento, concretizado através de uma estrutura de fórum, foi partilhado com a audiência a disponibilidade de colocar comentários e/ou sugestões ao painel de oradores, através da plataforma interativa Mentimeter. Os principais temas abordados pelos intervenientes foram: • A visão a longo prazo das zonas rurais, por Alexandre Martin; • Os 30 anos do “Programa Leader” a desenvolver as zonas rurais no Alentejo, contributos dos Gal para a digitalização do mundo rural, por Elsa Branco; • O IFAP e o seu contributo para a transformação Digital, por João Mateus; • Os desafios digitais nas regiões rurais e emergentes – tecnologia, financiamento, integração, por Marcos Nogueira; • Os Territórios Digitais: utopia ou distopia?, por Miguel de Castro Neto; • O desafio da transição digital num território de baixa densidade, por Patrícia Silva Durante a intervenção, o moderador teve ainda a oportunidade de debater alguns temas com os intervenientes, nomeadamente em relação a: • A baixa conectividade em alguns territórios rurais de Portugal e como garantir que vai existir uma oferta robusta de novas redes. • A evolução digital poder ser um caminho para travar o despovoamento dos territórios rurais, desde que criadas as condições necessárias para atrair e manter os trabalhadores remotos e/ou nómadas digitais. • A administração deve estar preparada com ferramentas e facilitadores para ajudar que os beneficiários com baixa literacia digital tenham acesso às ferramentas digitais. • Visualizar o Alentejo como uma região que pode ser transformada num destino smart. • A preparação do ordenamento do território através de dados recolhidos de forma digital. • A digitalização permite a sensorização dos municípios, em edifícios e recursos, reduzindo variadas perdas e permitindo poupanças, que são refletidas em gastos dos munícipes.